O Mogno Africano ganha cada vez mais espaço no cenário nacional, por ser uma madeira nobre cultivada no Brasil, tendo um interessante valor econômico e excelente uso comercial. A beleza e raridade do Mogno Africano designa de várias espécies, tendo como principais a Khaya ivorensis e a Khaya senegalensis, conhecidas como as espécies do gênero Khaya.

Visando auxiliar o produtor e sanar as dúvidas sobre as características das espécies do Mogno Africano, preparamos algumas informações.

Características das espécies do Mogno Africano

Khaya ivorensis

• Excelente desenvolvimento em áreas de boa precipitação ou quando irrigada.
• Em virtude de sua origem nativa, não apresenta bom desenvolvimento em áreas arenosas, ou quando há déficit hídrico.
• Para períodos de estiagem superiores a 3 meses, pode ser necessário irrigação através de micro aspersão ou gotejamento.
• Possui ótima desrama natural, o que diminui a necessidade de podas.
• Pode ser cultivada em regiões mais frias, inclusive com incidência de geadas.
• Planta muito responsiva, respondendo bem as adubações.
• Resistente a Broca de broto terminal, que ocorre no mogno brasileiro.

Khaya senegalensis

• Espécie indicada em áreas de menor precipitação.
• Resistente a períodos longos de estiagem de até 7 meses.
• Pode ser cultiva em solos arenosos e argilosos.
• Sua característica mais rústica garante mais resistência contra perdas de plantio, incidência a pragas e déficit hídrico.
• Possui porte até 30 % menor que a ivorensis, quando cultivadas nas mesmas condições hídricas e de solo.
• Em sua fase de crescimento tende a desenvolver mais galhas, sendo necessário maior realização de podas.
• Possui pouca resistência a baixas temperaturas e geadas.

Diferenças entre as espécies Khaya ivorensis e Khaya senegalensis

As duas espécies do Mogno Africano possuem características distintas, conforme demonstrado acima. A Khaya senegalensis possui madeira clara, densa e dura, sendo mais tolerante a seca, necessitando de desrama para seu desenvolvimento. Já a Khaya ivorensis é duas vezes mais produtiva que a senegalensis, sendo o levantamento feito pela Universidade de Lavras, em Iraí de Minas.

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